segunda-feira, 21 de julho de 2008

E o Rio de Janeiro continua lindo?

Nunca havia ido ao Rio durante a minha existência. E já são quase 50 anos de vida, sem ter ido à cidade maravilhosa. Sempre tive muito interesse em conhecer esta cidade, porque sempre cativou o seu lado histórico e pitoresco, muito em função de que a história de nosso país se passou pelas portas desta cidade, afinal foi nela que a corte se instalou ao fugir de Portugal, foi lá que se deu a proclamação da República, foi lá que se instalou o Instituto Oswaldo Cruz e foi lá que se deu a revolta da vacina, foi também que houve os maiores enfrentamentos à ditadura militar nos ido de 1968 e 1969, como também foi que nasceu o Samba, a escola de samba e o carnaval de rua. Muito mais que as belezas das praias e vistas isto sempre me atraiu para o conhecer esta cidade. Então neste recesso de Julho, eu, minha esposa e meus filhos resolvemos fazer uma visita a antiga capital do país e ver suas belezas.
Partimos de casa em Susano por volta das 11h de nossa casa em Susano e depois de trafegarmos durante 6 horas, pelas rodovias dos Trabalhadores e Carvalho Pinto até Taubaté, e Dutra até o Rio de Janeiro, chegamos lá por volta das 18h, sendo que tudo lusco-fusco, e não dava para ler as placas que direcionavam aonde deveríamos seguir (como é mal sinalizada a cidade do Rio de Janeiro, quem não conhece a cidade se perde com muita facilidade), tanto que a minha esposa acabou batendo no carro da frente, porque estava preocupada em ver as placas que não via e não percebera que trânsito estava parado. Acabamos por encontrar o caminho certo para onde desejamos ir dentro da cidade do Rio de Janeiro que por uma caso ficava na rua do Clube de Regatas Vasco da Gama, ou seja, rua São Januário em São Cristóvão, depois de muito perguntar aos moradores da cidade, porque pelas placas nunca teríamos chegado.
No outro dia, depois de passarmos uma noite na casa do nosso sobrinho, morador na cidade, a primeira coisa que foi se fez foi levar o carro para arrumar, afinal o capô afundou um pouco e começou a encostar na ventoinha do motor. morremos com R$ 350,00 num cheque pré para o fim do mês e depois fomos visitar a Quinta da Boa Vista. Que lugar fabuloso! não deu tempo de conhecer todo local, porque acabamos por chegar tarde, não conhecemos o zoológico e o parque em si, ficamos restritos a propriedade aonde estão expostos vários animais, múmias, urnas funerárias, esqueletos, vestimentas, vários fósseis enfim. Minha esposa não gostou muito, porque ela gostaria que a casa tivesse os aspectos de época que se pudesse conhecer como as pessoas na época de D.Pedro I e D. Pedro II viviam dentro daquela casa, Miriam achou que deveríamos saber mais sobre os aspectos da vida cotidiana na Quinta e que aqueles fósseis não seriam pertinentes aquela propriedade, mas depois eu li num dos totens colocados na Quinta que o prédio havia sido doado por D. Pedro I para ser museu mesmo e que o mesmo foi constituído logo depois da proclamação da República e que portanto havia razão para a Quinta ser museu, não fora por um acaso.
À noite, fomos fomos conhecer a feira de São Cristóvão, com mais de 600 barracas nordestinas, num pavilhão ao ar livre que mais parece uma feira de cidade do nordeste. tem uma variedade de coisas daquela região (esta miscigenação de culturas e de pessoas, é muito típico do Brasil).
Visitamos também num domingo, o dondinho do Pão de Açúcar, para mim que tenho Acrofobia, foi uma vitória, foi muito bonito ver a cidade de cima, mas chegar até lá foi uma odisséia, e no caso nada relacionado ao meu nome em grego (Odisseu), porque enquanto aquele enfrentava todos os perigos e desejava enfretá-los, para mim foi muito difícil enfrentar, estive a ponto de desistir. Mas compensou pela vista da cidade do alto. Daquele ponto de vista, o Rio continua lindo, mas quando descemos a terra nos outros dias não gostamos do que vimos, uma cidade turística com calçadas quebradas, ruas intransitáveis, e todas aquelas favelas, quase todas sem urbanização, é meio deprimente. Esta nossa mania de valorizar o lixo como se fosse luxo, ou de não se importar, ou mesmo de fantasiar em cima do lixo, é muíssimo complicado.
Só no penúltimo dia fui conhecer a praia, mesmo assim de longe, vi mais de perto as quadras de futebol e de vôlei de areia e os jardins do aterro do Flamengo, aonde eu e minha esposa nos encontrávamos hospedados, estávamos hospedados ao lado do Catete (palácio no qual residia Getúlio Vargas quando presidente, que não pudemos visitar pela falta de horário, porque com horário de funcionamento nos sábados, domingos e feriados, das 13h às 18h e como esávamos de partida, nãso houve tempo para visitá-lo, quem sabe numa próxima vez?!)

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